segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Para a Borboleta

Acordei com muita saudade hoje. Saudade de tudo e de todos, mas principalmente de uma certa melhor amiga ligeiramente insana e estranha com a qual eu sempre me identifiquei.É, é você mesma. Borboleta as vezes, mas sempre psicodélica. Difere das borboletas comuns que voam alto, mas se parece com elas na beleza e na leveza. Sabe me acalmar apenas com a presença.É uma amizade idealizada por mim. Os outros nos olhavam e riam (sempre foi assim, nós somos assim, meio engraçadas).Saudade do seu humor ironico e inteligente (as melhores piadas sem sentido ,de regra). Saudade da sua crítica mordaz, espera aí, você ainda faz isso ¬¬ (certas coisas não mudam).Deve ser coisa de amigo sincero isso de sentir aperto no coração.Lembro de você ,sobretudo, quando vejo algum desenho bonito na parede, ou no vestido de alguém que tem o seu bom gosto. As vezes acho você perfeita, outras não, pois você deveria me procurar mais.Espero que você pense em mim como a amiga errada nas horas certas. Não se esqueça das nossas converas frenéticas e entusiasmadas sobre a metafísica e o vento que muda o curso da vida das pessoas, tampouco das viagens estáticas e dos planos.Seus sonhos ainda ilustram os meus, nas madrugadas em que não tenho pesadelos.