Tá! Sem cerimônias.
Queria dormir 40 dias e 40 noites!
Primeiro, queria ter coragem pra isso,pois não sou muito de dormirrrrrr.Só queria me livrar da minha consciência por alguns instantes...Pegar um litro de alguma coisa alcólica e mandar goela a baixo, ligar pra todos os meus amigos e marcar com todos simultaneamente, ir prum show do Morrissey em Londres. É, exagerei no sonho...
Ah! Mas pra que tudo isso? Pra que tanta gritaria? Eu fico perdida no meio da multidão pensando "There's a place in the sun for anyone"...Onde está o meu??
Essa maldita pressa de viver...Vivemos para o encontro com o outro e não o seu domínio.Difícil aceitar isso.
Saudade grande dos tempos de ponte, de praça e de gandaia com a negada. Amigos são tudo realmente, entretanto um grande amor se faz necessário na vida. E o que fazer quando vc o encontra muito cedo, porque quando é tarde é tarde, mas é tão perfeito, tão lindo, e compensa tanto quando ta por perto, quando chama pra ver tv, ou comer alguma besteira. Faz- se tão presente.
Eu só quero andar por ai, observando pessoas, máquinas e o que se mover! Quero mais é sorrir com quem eu gosto e com quem gosta de mim, quero ter um compromisso pra vida todo com uma causa realmente nobre, a arte de fazer cinema(rsrsrsrsrs).Quero algum dia aprender alguma coisa e não esquecer mais, pois acho que esse meu problemas de memória ainda vai me lascar muito!
E esse meu título, que é que tem a ver? Tô escrevendo aqui pensando no próximo semestre...Nada é definitivo.
***
À toa na vida!
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
O de sempre...Sempre
Chega a noite, e o que eu fiz durante o dia? De que posso me orgulhar? Não salvei a mim própria.
Submergi em algum pensamento desordeiro e criei caminhos para escapar das minhas obrigações, que afinal não são tantas assim.
Sentimentos negativos me corroeram a alma, e o que mais posso falar sobre a minha pobreza? Um mar de absinto não seria suficiente pra aliviar esse negativismo. Tão jovem e tão velha. Sobrevi a mais um dia negligenciando minhas tarefas...
*****
Não esperem tanto de alguém tão pequeno...
Submergi em algum pensamento desordeiro e criei caminhos para escapar das minhas obrigações, que afinal não são tantas assim.
Sentimentos negativos me corroeram a alma, e o que mais posso falar sobre a minha pobreza? Um mar de absinto não seria suficiente pra aliviar esse negativismo. Tão jovem e tão velha. Sobrevi a mais um dia negligenciando minhas tarefas...
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Não esperem tanto de alguém tão pequeno...
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Carta póstuma
Estranho ver meu corpo estendido no chão. Parece que tudo se perdeu e eu não sei bem quando nem como. Minha ilusão, minha melancolia, meu sentimentalismo, nada mais consigo sentir. Em um só ato tudo desapareceu, perdi minha juventude cedo e agora perco a vida.
Tentando compreender essa mágoa, me afogo num poço de solidão e sem companhia é mais difícil perceber certos detalhes. Chega a hora de deixar para trás todo o resto; todas as falhas, mentiras e frustrações, não há mais lugar para isso. Quem disse que no inferno só havia guerra errou! No inferno há solidão.
Vendo me assim percebo que é hora de refletir, me redimir comigo mesma. E como fui negligente! Sempre observando a todos e vivendo suas vidas, resolvendo seus problemas, sem nunhum autruísmo, por pura insatisfação com o meu ser, deixei tudo incompleto. Meu egoísmo me matou. Minha melancolia foi a tortura e a penitência. Meu orgulho promoveu a tragédia maior em minha vida e agora estou aqui olhando minha imagem, isenta de sentimentos, perdoada em fim, sem a tortura da culpa.
Gostaria de neste momento ser compreendida e amada pela última e eterna vez.
*****
Demorei a escrever, mas agora voltei realizando o sonho da carta póstuma.
Que ninguém descubra o segredo obscuro que escondo na alma.
Tentando compreender essa mágoa, me afogo num poço de solidão e sem companhia é mais difícil perceber certos detalhes. Chega a hora de deixar para trás todo o resto; todas as falhas, mentiras e frustrações, não há mais lugar para isso. Quem disse que no inferno só havia guerra errou! No inferno há solidão.
Vendo me assim percebo que é hora de refletir, me redimir comigo mesma. E como fui negligente! Sempre observando a todos e vivendo suas vidas, resolvendo seus problemas, sem nunhum autruísmo, por pura insatisfação com o meu ser, deixei tudo incompleto. Meu egoísmo me matou. Minha melancolia foi a tortura e a penitência. Meu orgulho promoveu a tragédia maior em minha vida e agora estou aqui olhando minha imagem, isenta de sentimentos, perdoada em fim, sem a tortura da culpa.
Gostaria de neste momento ser compreendida e amada pela última e eterna vez.
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Demorei a escrever, mas agora voltei realizando o sonho da carta póstuma.
Que ninguém descubra o segredo obscuro que escondo na alma.
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